O presidente Michel Temer exonerou três ministros para
participarem da votação da reforma trabalhista, em sessão que ocorre nesta
quarta-feira. Os três titulares detêm mandatos de deputado federal, todos por
Pernambuco, e tiveram as exonerações publicadas no Diário Oficial da União
(DOU).
São eles os ministros da Educação, Mendonça Filho (DEM), das
Cidades, Bruno Araújo (PSDB), e de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho
(PSB). Com a exoneração, eles reassumem as cadeiras na Câmara e terão direito a
voto na sessão que analisa as alterações na Consolidação das Leis do Trabalho
(CLT). A expectativa é que os três reforcem a bancada governista, votando a
favor da reforma.
Os ministros substituem, respectivamente, os suplentes
Guilherme Coelho (PSDB), Severino Nino e Creuza Pereira (PSB). Em fala na
tribuna, o deputado Júlio Delgado (PSB-MG) criticou a movimentação do governo,
afirmando que os dois suplentes de seu partido votariam contra a proposta.
Uma das vagas, com Coelho Filho, será reassumida pelo
próprio PSB. No entanto, apesar de o partido ter fechado questão contra as
reformas trabalhista e da Previdência Social, a bancada no Congresso permanece
dividida sobre as votações. Para Delgado, a exoneração dos ministros por Temer
“confronta” a decisão da legenda.
Agências de Notícias
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Política