Procedimento ambulatorial tem eficácia entre 65% e 85% após a primeira sessão, segundo diretrizes médicas brasileiras.
A Ligadura
Elástica para Hemorroidas (LE) é um tratamento não cirúrgico indicado para
casos de hemorroidas internas de grau I a III, segundo a Associação Médica
Brasileira (AMB). Realizado em consultório, o procedimento é minimamente
invasivo e dispensa anestesia geral.
A técnica é utilizada principalmente para casos com sangramento ou prolapso intermitente e tem sido adotada em clínicas privadas na capital fluminense e outras regiões. Após a aplicação da banda elástica, o tecido afetado se desprende naturalmente em poucos dias. A taxa de sucesso varia de 65% a 85% com uma única sessão.
Como
funciona a Ligadura Elástica?
A Ligadura
Elástica consiste na introdução de um anoscópio no canal anal e aplicação
de uma pequena banda de borracha na base da hemorroida, em uma região do reto
que não possui terminações nervosas sensíveis à dor. A interrupção do fluxo
sanguíneo leva à necrose do tecido, que se desprende sem necessidade de
intervenção adicional.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBPC), a LE é considerada a primeira opção de tratamento ambulatorial para hemorroidas internas não complicadas. O retorno às atividades leves pode ocorrer em até 48 horas.
Indicações e limitações
O método é indicado para:
●
Hemorroidas internas sintomáticas de grau I, II e
algumas de grau III.
●
Casos com sangramento retal ou prolapso que regride
espontaneamente.
Não é indicado quando:
●
Há predominância de componente externo.
●
Existe trombose hemorroidária aguda.
●
O paciente apresenta distúrbios de coagulação ou
processo inflamatório ativo.
Pacientes em uso contínuo de anticoagulantes devem ser
avaliados individualmente.
Comparativo
com a cirurgia tradicional
A escolha entre a Ligadura
Elástica e a hemorroidectomia (cirurgia convencional) depende do grau da
doença e do perfil do paciente.
|
Critério |
Ligadura Elástica |
Hemorroidectomia |
|
Indicação |
Hemorroidas grau I a III |
Hemorroidas grau III a IV com prolapso fixo |
|
Recuperação |
Ambulatorial, 24–48h |
Hospitalar, 6 a 8 semanas |
|
Dor |
Leve a moderada |
Intensa no pós-operatório |
|
Taxa de sucesso |
65–96% (com sessões repetidas) |
~95% de cura definitiva |
Segundo a AMB, a cirurgia é mais indicada para casos
avançados ou com complicações externas. Já a LE é a principal escolha para quem
busca um tratamento rápido, com menos tempo de recuperação.
Complicações
são raras e manejáveis
Entre os efeitos adversos mais comuns estão:
●
Dor anal leve a
moderada nas primeiras 48 horas.
●
Sangramento
discreto entre 7 e 14 dias, quando a banda se desprende.
●
Sensações
transitórias como náusea, pressão ou vontade de evacuar logo após o
procedimento.
Complicações mais graves, como infecção anal profunda
ou hemorragia intensa, são raras — com incidência inferior a 1%, segundo a
literatura médica. Em caso de sintomas como febre alta ou dor anal intensa
persistente, o paciente deve procurar atendimento hospitalar.
Efetividade e recorrência
Estudos citados por sociedades médicas apontam que:
●
65% a 85% dos pacientes apresentam resolução dos
sintomas após a primeira sessão.
●
Após sessões adicionais, a taxa de sucesso pode chegar
a até 96%.
●
A recorrência pode ocorrer em 6% a 25% dos casos em um
período de até 5 anos. Em geral, o tratamento pode ser repetido ou, em casos
mais avançados, substituído por cirurgia.
Atendimento no Rio de Janeiro
O procedimento é realizado em clínicas privadas da
capital e região metropolitana. Uma das profissionais que oferece o serviço é a
coloproctologista Clarisse Casali (CRM 52.79243-8), com consultórios na Barra
da Tijuca e Ipanema.
Ela é especialista titulada pela Sociedade Brasileira
de Coloproctologia e pós-graduada pelo Hospital Albert Einstein (SP). De acordo
com seu site oficial, realiza a Ligadura
Elástica em ambiente ambulatorial, sem necessidade de internação.
Serviço:
📞 WhatsApp: (21) 99976-5410
🌐 Site: clarissecasali.com.br/contato
O que
dizem os especialistas
A AMB e a Sociedade Americana de Cirurgia Colorretal
(ASCRS, na sigla em inglês) consideram a Ligadura
Elástica uma das abordagens mais eficazes e seguras para hemorroidas
internas de grau leve a moderado. O procedimento figura nas diretrizes clínicas
de primeira linha para esse tipo de tratamento.
Especialistas ressaltam que a decisão entre LE e
cirurgia convencional deve levar em conta não apenas o grau da doença, mas
também fatores como tolerância à dor, tempo disponível para recuperação e
preferências do paciente.
Perguntas frequentes (FAQ)
O que é a
Ligadura Elástica?
É um procedimento realizado em
consultório que utiliza uma banda de borracha para interromper o fluxo
sanguíneo da hemorroida, provocando seu desprendimento natural.
Dói?
O local da aplicação não possui
receptores de dor. A maioria dos pacientes sente apenas desconforto leve nos
dias seguintes.
É eficaz?
Sim. Segundo dados clínicos, a taxa
de melhora varia entre 65% e 85% na primeira sessão, podendo chegar a 96% após
sessões adicionais.
Qual o tempo de
recuperação?
Geralmente, o retorno às atividades
leves é possível após 24 a 48 horas.
Há riscos?
Complicações são incomuns. Os
efeitos mais relatados são dor leve e pequeno sangramento. Casos graves, como
infecções, são raros.
![]() |
Dra. Clarisse Casali é uma Experiente Proctologista do Rio de Janeiro, membro da Sociedade Brasileira de Proctologia e Especialista em Saúde do Intestino. Pós-graduação pelo Hospital Albert Einstein – SP. Especialista no tratamento de Hemorroidas, Especialista em colposcopia anal. A sua Autoridade e Confiabilidade foram construídas através de longa experiência na Coloproctologia – American Society of Cervical Patology..

%2019.43.07_2ce02f55.jpg)
%2019.43.35_69cea5d4.jpg)

