Calcinha encontrada no chão de uma sala no Fórum causa investigação

 

Calcinha é encontrada em chão de uma sala no Fórum do TJES causa investigação

Uma calcinha usada encontrada no chão de uma sala do Fórum de Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, levou o Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) a abrir uma investigação interna para apurar o caso. O objeto foi localizado no Núcleo de Audiências de Custódia, setor que abriga documentos — alguns sob segredo de Justiça —, além de equipamentos e mobiliário do Poder Judiciário.

A peça íntima foi encontrada na manhã de quarta-feira (29) por duas servidoras da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), ao chegarem para o trabalho. O episódio foi comunicado oficialmente ao juiz Bernardo Fajardo Lima, diretor do fórum, por meio de um ofício enviado na segunda-feira (03) pelo juiz André Guasti Motta, coordenador do núcleo.

No documento, Motta destacou a gravidade da situação e pediu uma apuração imediata. “A sala contém equipamentos, mobiliário e documentos sob segredo de Justiça, que devem permanecer sob guarda e vigilância constantes do Poder Judiciário”, afirmou o magistrado.

Segundo o ofício, a sala havia sido trancada às 17h da terça-feira (28), véspera do feriado do Dia do Servidor. O acesso ao prédio estava restrito no ponto facultativo, e apenas a equipe de limpeza entrou no local na manhã seguinte, após a chegada das servidoras.

Diante do ocorrido, foi solicitado o levantamento dos registros de entrada no fórum entre a noite de terça e a manhã de quarta, mas nenhuma visita foi registrada nesse intervalo. As imagens das câmeras de segurança do corredor também começaram a ser analisadas para identificar eventuais movimentações suspeitas.

Juiz determina apuração interna

O juiz Bernardo Fajardo informou que ainda não há elementos suficientes para esclarecer como a peça íntima foi parar no local. “Os fatos estão em apuração e, até o momento, não há indícios de sumiço de equipamentos, documentos ou acesso indevido a sistemas”, afirmou.

Ele ressaltou, porém, que a simples presença da peça íntima não configura infração disciplinar. “É comum que pessoas carreguem roupas sobressalentes em bolsas e mochilas, por exemplo, para atividades físicas antes do expediente, e objetos podem cair acidentalmente”, ponderou.

Fajardo acrescentou que, se forem encontrados indícios de ingresso indevido na sala ou no prédio, será instaurado procedimento administrativo para apuração disciplinar. Apesar da repercussão, o magistrado afirmou não haver necessidade de reforçar a segurança do fórum no momento.

O Tribunal de Justiça do Espírito Santo foi procurado para comentar o caso e informar se novas medidas serão adotadas, mas ainda não se manifestou. *Fonte: Tribuna Online.


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