Objetivo é ampliar acesso à justiça para a população e mercado de trabalho para a advocacia.
Para promover a oferta de oportunidades de trabalho para
advogados e advogadas e ampliar o acesso à Justiça para a população de baixa
renda, a Seccional Rio de Janeiro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ)
quer implementar no estado a advocacia dativa em parceria com os municípios
fluminenses. Em Resende, no Sul do estado, um projeto de lei já foi aprovado
pela Câmara Municipal, e, em Maricá, na Região Metropolitana, um projeto
tramita na câmara dos vereadores. A Seccional já iniciou tratativas com outras
cidades.
A OAB-RJ tem auxiliado os vereadores na elaboração dos projetos de lei. De
maneira geral, são iniciativas de assistência jurídica complementar, nas quais
os municípios pagarão honorários a advogados nomeados judicialmente ou
voluntariamente pela parte que for beneficiária de gratuidade de justiça. Os
profissionais farão parte de um cadastro e precisarão estar regularmente
inscritos na OAB-RJ, preferencialmente na subseção da região de cada município.
Além de gerar emprego e renda para profissionais do Direito, a iniciativa,
também conhecida como advocacia dativa, vai garantir mais acesso à justiça para
a população de baixa renda.
“Esse é um projeto muito importante. O município faz uma tabela de honorários e
nomeia advogados para atender pessoas humildes, que não são atingidas pela
Defensoria Pública. Não gera grande despesa para o município, vai dar trabalho
para a advocacia e oportunidade a pessoas carentes de terem acesso à justiça.
Nossa ideia é levar a advocacia dativa para todo o estado”, comentou Ana Tereza
Basilio, presidente da OAB-RJ.
Além de Resende e Maricá, a OAB-RJ já iniciou conversas com representantes de
Rio de Janeiro, Rio das Ostras, Angra dos Reis, Cabo Frio, Volta Redonda,
Vassouras, Seropédica, Nova Iguaçu e Quatis.
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