Uma cena está viralizando nas últimas horas: Yuri de
Carvalho da Silva, camisa 18 do Goytacaz, entrou em campo no empate contra o
Macaé, no jogo de ida da final da final da Série B2, utilizando uma tornozeleira
eletrônica. O caso virou uma das principais notícias do portal do Globo
Esporte nesta terça-feira (02/12) e também foi destaque no jornal A Bola,
de Portugal.
Yuri entrou aos 25 minutos do segundo tempo da partida
disputada no Estádio Cláudio Moacyr, o Moacyrzão, em Macaé. Na imagem é
possível ver a tornozeleira coberta pelo meião azul na perna esquerda do
jogador, que veste a camisa 18. Aos 30 anos, Yuri jogou todo o campeonato com o
dispositivo preso ao tornozelo.
Yuri de Carvalho foi preso em 2018 por tráfico de drogas e
passou os últimos sete anos encarcerado na Casa de Custódia Dalton Crespo de
Castro, em Campos dos Goytacazes. Em maio, ele teve reconhecido o direito à
progressão de regime e saiu da cadeia para cumprir o restante da pena com a
tornozeleira eletrônica.
Em contato com a reportagem do Manchete RJ, Leandro Nunes,
vice-presidente do clube Alvianil, defendeu Yuri e afirmou que ele está sendo
ressocializado.
“O tom da conversa é a ressocialização. É dar oportunidade,
trazer para dentro quem está disposto a viver essa reestruturação na vida
também, não é só sobre o clube. E, cá entre nós, o menino é bacana para
caramba. Teve o erro dele e pagou. Estamos cuidando dele, até com tratamento
dentário. Então, assim, faz parte. Nosso intuito é ressocializar, disse
Leandro.
Segundo o portal do GE, o clube entende que não há qualquer trecho do
regulamento da Série B2 ou do regimento de competições da Federação de Futebol
do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) que proíba um jogador de atuar com
tornozeleira eletrônica.
Goytacaz e Macaé fazem o segundo jogo da final da Série A2
do Carioca no próximo domingo, às 15h (de Brasília), no Aryzão, em Campos. Um
novo empate leva a decisão para os pênaltis. *Com informações do GE e Manchete-RJ.
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