A megaoperação realizada nesta terça-feira (28/10) nos
complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, foi considerada por
parlamentares como a mais bem-sucedida da história do estado. Foram mais de 100
criminosos mortos, 81 presos, 93 fuzis apreendidos e mais de meia tonelada de
drogas confiscadas.
O deputado federal Gen. Pazuello (PL-RJ) parabenizou o
governador Cláudio Castro, o secretário de Segurança, e as polícias Militar e
Civil, destacando o compromisso das forças de segurança que “estão resgatando
brasileiros mantidos reféns por facções narcoterroristas no Rio”.
“O preço é alto. Estamos sofrendo com as baixas dos
combatentes: policiais tombados e feridos na linha de frente. Heróis nacionais
que dão a própria vida pela segurança da população”, afirmou Pazuello em
publicação no Instagram.
Repercussão na Alerj
O presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj),
Rodrigo Bacellar (União), prestou solidariedade aos quatro policiais mortos e
aos feridos. Em publicação nas redes sociais, o deputado destacou que o estado
não pode recuar no enfrentamento ao crime organizado. “Defendemos uma
legislação mais dura e eficaz, evitando que marginais sejam presos hoje e
soltos amanhã. Como presidente da Alerj, reitero o meu compromisso em somar
forças com todas as esferas, independente de lado político”, disse.
Já o presidente da Comissão de Constituição e Justiça da
Casa, Rodrigo Amorim (União) parabenizou os policiais e criticou o prefeito
Eduardo Paes (PSD). “Hoje é um dia para mostrar ao povo que esse sujeito jamais
poderá ser governador. Soldado de Lula, farinha do mesmo saco. Ambos têm
peninha de vagabundo”, considerou. O deputado Alexandre Knoploch (PL), também
membro da CCJ, cobrou mudanças legislativas. “Precisamos de uma PEC que permita
aos estados legislar sobre o Código Penal e endurecer as penas. Só com as
forças de segurança não será possível vencer essa guerra”, afirmou.
Cumprindo o seu primeiro mandato como deputado, Douglas
Gomes (PL) defendeu uma política de tolerância zero: “O crime organizado
precisa ser enfrentado com firmeza e coragem. Se não adotarmos uma postura como
a de Nayib Bukele em El Salvador, continuaremos a viver nesse ambiente de
guerra”. Já Thiago Gagliasso (PL) apontou o resultado como reflexo de anos de
leniência: “A frase do Lula de que o traficante é ‘vítima do usuário’ sintetiza
a política petista. Os verdadeiros heróis são os policiais que enfrentam o
terror com coragem, muitas vezes sem apoio ou reconhecimento”.
O deputado Alan Lopes (PL) também criticou o posicionamento
do governo federal. “Que o povo do Rio de Janeiro nunca se esqueça que Lula
preferiu salvar traficantes do que oferecer ajuda às forças de segurança contra
o narcoterrorismo”, disse.
Com forte presença nas redes sociais, a deputada Índia
Armelau (PL) denunciou a migração de criminosos de outros estados e criticou a
omissão federal: “Dos 100 mandados de prisão, 30 são contra vagabundos do Pará.
Tem drone soltando bomba em cima da polícia. O Rio está sozinho. Não teve apoio
do governo federal. Por quê? É o governo do amor. Faz o L”, ironizou a
deputada.
Vereadores do Rio reagem
Na Câmara Municipal do Rio, a direita também se posicionou
em apoio à operação das forças de segurança. Rogério Amorim (PL), presidente da
Comissão de Segurança Pública, lamentou a violência e prestou solidariedade às
famílias dos policiais mortos: “A luta contra o crime deve ser uma bandeira de
toda a sociedade”. Já o vereador Fernando Armelau (PL) foi duro na crítica ao
governo federal. “O tráfico é responsável por massacres diários. Isso é
terrorismo, só o presidente da República que não reconhece”, declarou.
Leniel Borel (PP) fez coro com os colegas parlamentares:
“Precisamos de ação firme e técnica, proteção de inocentes, investigação ágil
de qualquer denúncia e tolerância zero ao crime. Meu mandato seguirá cobrando
integração entre órgãos, entorno escolar seguro e tecnologia para prevenir
crimes. Nosso lado é o das famílias e das crianças que merecem viver sem
medo”.
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