Novo Projeto de Lei quer regulamentar roupas de profissionais da educação no Rio

 

Novo Projeto de Lei quer regulamentar roupas de profissionais da educação no Rio
Autor da proposta, deputado Renan Jordy afirma que a educação deve estar em harmonia com os valores familiares.

O deputado estadual Renan Jordy (PL) protocolou, na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), uma proposta para regulamentar vestimentas dos profissionais da educação da rede pública e privada de ensino no estado. O Projeto de Lei N° 6091/2025 proíbe os professores de ministrarem aulas utilizando roupas incompatíveis com o cargo.

Segundo a proposta, são consideradas inadequadas as vestimentas que “enfatizem a opção sexual privada docente ou que atentem contra a moral e os bons costumes,” como roupas que, “de forma exagerada ou inadequada, chamem atenção para a sexualidade do docente, vestimentas que coloquem em evidência o corpo do profissional, ou ainda, que possam desviar a atenção do ambiente pedagógico e prejudicar o foco no aprendizado.”

Na justificativa do Projeto, o parlamentar classifica como “inconcebível” que a vestimenta de professores desviem o foco do conteúdo educacional. “Professores, como agentes formadores de opinião e referência para nossos filhos, devem priorizar o ensino das disciplinas de forma objetiva e respeitosa”, defendeu o deputado Renan Jordy. E completou: “Este projeto visa preservar o ambiente escolar como um espaço dedicado ao aprendizado, sem desvios para questões pessoais que não pertencem à esfera educacional”.

O Projeto de Lei estabelece que os profissionais da educação “deverão adotar vestimenta compatível com a seriedade da função que exercem, respeitando os valores institucionais da educação e mantendo a dignidade do cargo, sem que suas vestimentas envolvam ou reforcem preferências pessoais, especialmente as de ordem sexual ou de identidade de gênero.”

Para o autor da iniciativa, a educação deve estar em harmonia com os valores familiares. “É fundamental que o ambiente educacional seja conduzido de maneira a refletir os princípios de respeito, seriedade e comprometimento com a aprendizagem. Este é um tema central para o desenvolvimento de uma educação de qualidade e para o fortalecimento da ética e moral nas escolas”, concluiu o deputado.

A proposta será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e pela Comissão de Educação da Alerj, antes de ir à votação em Plenário.




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