O apresentador Fausto Silva, de 75 anos, passou por um
transplante de fígado e um retransplante renal nesta quarta (06) e quinta-feira
(07), no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.
De acordo com o boletim médico, os órgãos, provenientes de
um único doador, foram considerados compatíveis pela Central de Transplantes do
Estado de São Paulo, que acionou a instituição para a realização dos
procedimentos.
Internado desde 21 de maio por causa de uma infecção bacteriana aguda com sepse, Faustão vinha sendo submetido a tratamento para
controle da infecção e a reabilitação clínica e nutricional, com o objetivo de
estabilizar seu quadro de saúde.
Ainda conforme o boletim, o retransplante renal já estava
previsto havia um ano e pôde ser realizado em conjunto com o transplante de
fígado.
Transplantes
Faustão passou por um transplante cardíaco no dia 27 de
agosto de 2023. O apresentador ocupava o segundo lugar na fila de espera por um
coração, segundo a Central de Transplantes do Estado.
Em fevereiro de 2024, Faustão voltou a ser internado, desta
vez para um transplante de rim. De acordo com familiares, quando ele passou por
um transplante de coração, no ano passado, seus rins já estavam comprometidos e
ele estava fazendo hemodiálise. O apresentador ficou na fila por um transplante
de rim por dois meses.
Em entrevista ao Fantástico em agosto de 2024, meses após o
segundo transplante, o apresentador comentou sobre sua saúde e compartilhou
como se sentia depois de vivenciar esses episódios.
“É curioso, eu nunca fumei na vida. Nunca bebi. Não bebo nem
licor. Nem cerveja. Nada. Nunca usei droga. E eu caí na malha fina e tive que
fazer transplante de coração. Eu estou agora, o que acontece? O coração de um
atleta de 35 anos. E agora tem que cuidar da lanternagem, da funilaria, da
parte física mesmo. Fazer fisioterapia, ginástica. Isso é fundamental”,
relatou.
“Você recebe uma bênção dessas, você fala assim: ‘poxa, se
eu mereci voltar?’. E estou me sentindo muito melhor do que antes, eu tenho uma
responsabilidade, então tem que pensar no legado”, afirmou, na época.
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