Justiça mantém cassação da prefeita de Miracema por compra de votos

 


A Justiça Eleitoral do Rio indeferiu o pedido da defesa da prefeita de Miracema para suspender a cassação de seu mandato. Alessandra Freire (Republicanos), junto com o vice Maurício Vô (SDD), foi acusada de compra de votos nas eleições de 2022.

A ação foi movida por Charles Magalhães (PP), candidato derrotado naquele ano. A decisão foi proferida na última segunda-feira (21/07) pela juíza Letícia de Souza Branquinho, da 112ª Zona Eleitoral de Miracema, no Noroeste Fluminense.

Nos embargos de declaração, a defesa da prefeita alegou contradições e omissões na sentença proferida um mês antes. A magistrada, no entanto, rejeitou os argumentos.

“A sentença foi clara, coerente e fundamentada, não havendo qualquer vício que autorize o acolhimento dos embargos de declaração”, afirmou.

Letícia Branquinho destacou ainda que manteve a cassação mesmo indo contra o parecer do Ministério Público Eleitoral, que havia se posicionado favoravelmente à tese da defesa.

“A argumentação dos embargantes, ao expressar que a sentença ‘expôs um cenário extremamente conturbado e frágil, que jamais poderia ser apto para ensejar a cassação’, ou ao insistir que ‘a demanda não passa de um estratagema’, revela o nítido propósito de obter a reforma da decisão por via inadequada. Os embargos, a rigor, buscam rediscutir o mérito da causa — finalidade para a qual não se prestam os embargos de declaração, salvo em hipóteses excepcionais — o que não é o caso dos autos.”

A juíza finalizou: “diante de todo o exposto, recebo os embargos de declaração dos requerentes para, no mérito, negar-lhes provimento.”

Alessandra Freire ainda poderá recorrer a instâncias superiores.

Fonte: Tempo Real.





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