Transformar a realidade de pessoas em situação de vulnerabilidade por meio de ações integradas de desenvolvimento social, é a principal missão do Agricultura Social. Mais de 200 pessoas foram atendidas na 3ª Edição do projeto, neste sábado (26/07), na Comunidade de São Pedro do Paraíso, no município de Italva, no Noroeste Fluminense.
Com uma abordagem intersetorial e inovadora, o projeto busca fortalecer comunidades rurais por meio de ações práticas e integradas. Além da promoção de atividades produtivas, o Agricultura Social visa garantir direitos básicos, como o acesso à documentação básica, estimular práticas sustentáveis, além de valorização cultural e empoderamento comunitário. A secretária de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos destacou que o trabalho em parceria é fundamental para chegar na população mais vulnerável.
- Para poder realmente assistir a população em situação de vulnerabilidade, com todas as suas complexidades, é preciso muito planejamento e parceria. O trabalho integrado das secretarias fortalece a política pública e fomenta o desenvolvimento por onde passa. É por isso que estamos aqui, para trazer desenvolvimento social e rural para quem mais precisa em Italva - ressaltou a secretária, Rosangela Gomes.
Nesta primeira etapa o projeto contará com 14 edições, cada uma em um município diferente, selecionado de acordo com suas necessidades sociais e estruturais.
A escolha dos locais para a realização do projeto é baseada em áreas que possuem um alto índice de vulnerabilidade social. Entre os destaques culturais desta edição, estavam a encenação da música “Pérola Negra” realizada pelas crianças da Escola Estadual Municipalizada de Tempo Integral Usina de São Pedro, a apresentação da banda marcial da mesma instituição e a tradicional performance do Boi Malandro apresentada pela comunidade de São Pedro do Paraíso. O evento também contou com a apresentação da Dança da Peneira, conduzida pelo grupo da terceira idade vinculado ao Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos do SUAS de Italva, além de uma atividade física coordenada por Jaqueline Mendes com o grupo local.
Estufas comunitárias e capacitação com legado
Uma das marcas registradas do projeto é a implantação de estufas comunitárias permanentes – estruturas com 96m² voltadas para a produção agrícola sustentável, que funcionarão como polos de continuidade e referência para a comunidade. Além disso, serão oferecidas capacitações práticas e teóricas com apoio da Pesagro-Rio, garantindo a multiplicação do conhecimento local e a formação de agentes multiplicadores.
- A terceira edição do Agricultura Social, representa mais um passo importante no compromisso do Governo do Estado com a inclusão produtiva e o fortalecimento das comunidades rurais. Por meio da união entre políticas sociais e agrícolas, conseguimos levar acesso à cidadania, saúde, conhecimento técnico e oportunidades de geração de renda a quem mais precisa. Nossa meta é transformar vidas com ações práticas e efetivas no campo - destaca o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento, Dr. Flávio Ferreira.
Outra frente importante do projeto é o acompanhamento dos territórios atendidos após cada edição, com o objetivo de assegurar que as ações implantadas tenham continuidade e gerem resultados de longo prazo.
O Agricultura Social também estimula o consumo consciente, a valorização da alimentação saudável e o fortalecimento de cadeias produtivas locais, contribuindo para um campo mais sustentável e uma população mais saudável.
Serviços oferecidos à população durante o projeto
Por parte da Secretaria de Agricultura (SEAPA):
● Entrega de
uma horta comunitária em regime de cultivo protegido (estufa) com 96m2
● Capacitação e
treinamento técnico para gestão da horta
● Doação de 2
mil mudas por edição
● Distribuição
de biofertilizantes
● Análise de
solo e água
● Assistência
técnica e jurídica especializada, conforme demanda local
● Educação sanitária e ambiental para crianças, com cartilhas, jogos e oficinas pedagógicas
Por parte da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos
Humanos (SEDSODH):
● Acesso à
documentação básica
● Acompanhamento
psicológico e nutricional
● Oficina
Cidadania Alimentar e Social: Da Terra ao Prato
● Atividades
lúdicas para crianças com ênfase em educação em direitos humanos
● Oficinas de
Empreendedorismo Social, Direitos Humanos e outras temáticas.