Servidores estaduais protestam na Assembleia Legislativa do Rio

O protesto ocorre no dia em que a Assembleia Legislativa vai discutir a aprovação do Regime de Recuperação Fiscal dos estados. A lei foi sancionada em 19 de maio pelo presidente Michel Temer e, segundo estimativa do governo do estado, pode trazer alívio de caixa de até R$ 62 bilhões. Para a adesão ao regime, é necessária a aprovação de uma lei estadual.

A União prevê a suspensão do pagamento da dívida  estadual por três anos, mas exige contrapartidas como a privatização de estatais de alguns setores, restrições a concursos públicos e a suspensão de reajustes de servidores públicos.

Os servidores tentam convencer parlamentares a apoiarem duas emendas à lei que, segundo eles, garantirão que não haja perda de direitos. A emenda aditiva 73 mantém a progressão e promoção de servidores durante o período de recuperação fiscal. A emenda aditiva 1 garante a premência de direitos como licença prêmio, triênio e salário-família.

Servidor da Justiça e uma das lideranças do Movimento Unificado dos Servidores Públicos, Ramon Carrera conta que os servidores esperam se reunir com o colégio de líderes da Alerj antes da votação e com outros parlamentares para defender as propostas.

Parte das contrapartidas já foi aprovada pela Alerj, como a privatização da Companhia Estadual de Águas e Esgotos, em fevereiro, apesar de protestos dos funcionários da companhia e de movimentos sociais.

A Alerj também terá hoje a discussão única sobre as contas do estado em 2015. O relatório já foi aprovado pela Comissão de Orçamento em março.

Agência Brasil/G1

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