A raça dos elfos noturnos tem a habilidade de ficar
invisível quando está imóvel. Já os mortos-vivos podem ressuscitar parte do seu
exército caído e ainda sugar a energia dos inimigos. A dinâmica da franquia de
games World of Warcraft uniu a jogatina dos jogos de tabuleiro como Warhammer
(1987) e Dungeons & Dragons (1974) a uma experiência para milhares de
jogadores em um mundo virtual e online. Nesse universo, cada jogador pode criar
e controlar um herói e seu exército. Durante a jornada, é possível desenvolver
habilidades especiais, como destravar novas unidades, armas e feitiços.
Warcraft: Orcs & Humans inaugurou a franquia em 1994 e
apresentava a vastidão dos mundos de Draenor, casa dos humanos, e Azeroth,
morada dos orcs. O jogo foi um dos primeiros na categoria estratégia em tempo
real e fez frente a Diablo (1996), ambos produzidos pela Blizzard. Desde a
época, a produtora desenvolveu duas sequências além de diversos pacotes de
expansão - com novos mapas e raças. Lançada em 2004, a versão World of Warcraft
já reuniu mais de 100 milhões de contas e 10 jogadores ativos, distribuídos em
servidores nos EUA, Oceania, Europa, Rússia, China, Coreia do Sul, América
Latina. No Brasil, o game mobilizou o País para o lançamento oficial, em 2011.
A versão em língua portuguesa foi desenvolvida em LUA, uma linguagem de
programação criada pela PUC-Rio. Foram mais de 4 milhões de palavras traduzidas
e 200 horas de dublagens, o que ultrapassou sagas como O Senhor dos Anéis e
Harry Potter.
Em 2014, a produtora criou HearthStone, versão de jogo de
cartas online e gratuito, inspirado nas criaturas da franquia. Em abril, a nova
plataforma já registrava 50 milhões de jogadores. E não é só a molecada que
gasta horas evoluindo suas hordas - artistas como Vin Diesel, Henry Cavil e
Mila Kunis são fãs confessos.
O Estado de S. Paulo.
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Cinema