A presidente Dilma Rousseff (PT) defendeu os cortes feitos
pela equipe econômica comandada pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy.
"Os ajustes que estamos fazendo, eles são necessários para manter o rumo,
para ampliar as oportunidades, preservando as prioridades sociais e econômicas
do governo que iniciamos há 12 anos atrás", disse a presidente nesta
terça-feira (27), durante a primeira reunião ministerial comandada por ela no
segundo mandato. Segundo Dilma, as medidas "têm caráter corretivo".
Entre as medidas adotadas pela equipe econômica, estão
mudanças no seguro-desemprego e outras alterações que reduziriam benefícios
trabalhistas. Sob críticas de centrais sindicais, o governo já estuda recuar.
Todos os 39 ministros participam da reunião, que tem duração
prevista de quatro horas e que está sendo realizada na Granja do Torto, casa de
campo da Presidência. A reunião, prevista para começar às 16h, começou com pelo
menos 30 minutos de atraso.
Logo no início do discurso que abre a reunião, Dilma disse
que enfatizou a necessidade de dar continuidade ao projeto político implantado
no Brasil em 2003. "Faremos um governo que ao mesmo tempo é de
continuidade e de mudanças. Nossa tarefa será manter o projeto de governo iniciado
em 2003, mas dar continuidade com avanços", disse, em referência ao
primeiro governo petista, de Luiz Inácio Lula da Silva.
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