Marido confessa ter matado delegada na Zona Oeste do Rio

O marido da delegada Tatiene Damaris, adjunta em Santa Cruz (36ª DP), encontrada morta dentro de sua casa, em Realengo (Zona Oeste do Rio), na última quinta-feira, confessou o crime a policiais da Delegacia de Homicídios. Após o depoimento, o estudante Alessandro Oliveira Furtado, foi preso em flagrante.

Chamou a atenção da perícia o fato de a casa não ter sinais de arrombamento, foram encontrados hematomas no corpo da delegada, mas nenhum sinal de bala ou objetos cortantes. O suspeito apresentava um ferimento no pescoço. A perícia encontrou pele humana nas unhas dele e da vítima, um indício de que houve luta corporal.

Tatiene Damaris, que entrou na Polícia Civil em 2005, trabalhou nas delegacias de Bangu (34ª DP) e Campo Grande (35ª DP), e desde agosto desse ano, atuava como delegada assistente na DP de Santa Cruz. O sepultamento da delegada aconteceu nesta sexta-feira no cemitério da Saudade, em Sulacap. Ela deixa dois filhos, de 17 e dois anos de idade.

Personal trainer

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ), por meio da 7ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa da Cidadania, instaurou inquérito para apurar irregularidades no caso da contratação da professora de educação física Alessandra Pereira Evangelista. Ela teria sido contratada como personal trainer de um conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

O MP do Rio solicitou a remessa de documentos, como cópia da nomeação da servidora e cartão de ponto e da portaria, para iniciar a apuração dentro do tribunal. Na última terça-feira, o TCE exonerou a professora, que trabalhava como assistente do conselheiro Júlio Lambertson Rabello, e abriu sindicância administrativa.

A exoneração ocorreu na segunda-feira, após denúncia publicada pelo jornal O Dia.Conforme a reportagem, Alessandra dava expediente diário de duas horas na casa do conselheiro. Segundo o texto, ela dava aulas particulares de ginástica para ele e a esposa. Como assistente do tribunal, recebia cerca de R$ 9,5 mil por mês, mais benefícios.

Se for constatado que a professora era funcionária fantasma, o conselheiro responderá por improbidade administrativa e Alessandra restituirá aproximadamente R$ 500 mil, equivalente ao salário recebido desde 2010.

Agências de Notícias

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